closer.
(when walking along you learn how you can escape the red inside of you, that thing that keeps you pulling away from the curtain behind. the unsatisfied rope that pulls you through strangles in a smooth way that you could never question why...so simple. so there.and it's so smooth.you roll your head over a deleight cloud of smoke while you dress up. and let me. lay down on the floor. naked. me.we. getting closer...strangle the rope)
à espera
sentada nas escamas da barriga do olho do peixe tento, com cuidado, - para não ficar presa na peganhenta perspectiva translúcida-, encontrar um lugar de onde os abutres não me consigam cheirar... mas que eu consiga sentir a formação de partículas que se acumula em mim e transborda em ti. espero. nunca é em vão. aguardo enquanto os abutres iniciam os seus guinchos peculiares no ritual do quem-não-sabe-o-que-há-de-dizer. inspiro.expiro.a calma apodera-se do meu plástico e acalmo ao ver o contraste das cores frias que rebentam. só mais um bocadinho... e eeles riem.. riem num festival só deles.fico à espera. só mais um bocadinho. riem tão alto. estamos quase cheios. riem...riem.. só mais um bocadinho, está quase a chover.
#01 com quantas estrelas se faz o céu?
viagem
sentada no banco do comboio espero que a viagem não acabe. o prazer dos minutos serem difundidos em mim mesma no lugar comum. as pessoas como que objectos do meu palco particular onde cada olhar, toque, palavra, está para além do que representa e tudo se passa de fora para dentro com apreensões sensibilizadas consoante o tick tock inexistente. as conversas difusas e a procura do olhar faz-me uma comichão que anseia pelo cheiro do novo e ao mesmo tempo tão rotineiro. o embalo traz a moleza, os olhos à minha volta fecham-se e observo o palco mudo de voz que se consagra pela cor de fundo da imaginação, o mundo está em movimento e tem um momento só para mim... ao olhar a transparência tudo se torna gelatinoso lá fora e deforormo-me para entrar numa porta onde não caibo. a comtemplação entranha-se pelos dedos dos pés e os olhos abrem-se de novo. o público.. retorno ao lugar da calçada onde se esbate a procura por casa passo em que não tropeço.
bichinho de ver
a música do coração é jogadora de notas com penas que salteiam entre espaços em branco roendo as raízes da significância enquanto o cérebro lateja na calçada do teu colo.
inspira as nuvens da apatia e roda a cabeça até não pisares o chão...
recebe as cócegas dos sentidos e deixa o bichinho de ver sair da fechadura de copas.
shhh agora vou para o casulo.
crossroads
womb
No spiritual Caesars are these dead;
Rolled round with goodly loam and cradled deep,
there there
In pitch dark I go walking in your landscape
Broken branches trip me as I speak
Just cos you feel it doesn't mean it's there
Just cos you feel it doesn't mean it's there
There's always a siren singing you to shipwreck
(don't reach out, don't reach out)
Stay away from these rocks we'd be a walking disaster
(don't reach out, don't reach out)
Just cos you feel it doesn't mean it's there
(there's someone on your shoulder)
There there...
Why so green and lonely
Heaven sent you to me
We are accidents waiting
Waiting to happen
Radiohead- there there